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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

MUCURI TEM CENTRO DE TRATAMENTO PARA DEPENDENTE QUIMÍCO APROVADO PELAS FAMÍLIAS DE DEPENDENTES.

A casa de recuperação de drogados da cidade de Mucuri, denominada de “Projeto Libertar”, fica situada numa área rural de 40 hectares em meio a uma floresta nativa da mata atlântica, a 4 Km da cidade de Mucuri e 1 mil metros da Rodovia BA-698. O local além de apresentar uma vegetação natural, muita sombra onde só se respira paz e cantos dos pássaros, é banhado pelo rio coca-cola, um córrego de água cristalina que corre ao lado do imóvel onde os jovens são hospedados. O Projeto Libertar é munido de técnica, processos do tratamento  e todo o sucesso da melhor clínica de recuperação e reabilitação a usuários de drogas e dependentes químicos da região.O “Projeto Libertar” é fruto de criação da Associação Semear de Mucuri, que recentemente teve seu reconhecimento de utilidade pública aprovada pela Câmara Municipal. O projeto da Casa de Recuperação de Drogados na cidade de Mucuri, vive de doações de pessoas e supermercados, e conta com serviços das igrejas evangélicas da cidade que estão sempre emprestando seus veículos para translado dos internos entre o sítio e a cidade, onde a maioria deles é assistida pelos profissionais de saúde do CAPS - Centro de Atenção Psicossocial.Segundo o idealizador e mantenedor do projeto, o radialista e assistente social Juca Andrade, presidente da Associação Semear de Mucuri e diretor da Fundação Mamãe África de Caravelas, o projeto acolhe jovens e adultos de várias partes dos estados da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais. Contudo o local é alugado e vive de doações de lojas e pessoas para manter o ambiente funcionando, como alimentação, material de limpeza, higiene pessoal, materiais escolares, sementes de hortaliças e ervas, material evangélico e esportivo.O diretor Juca Andrade destaca ainda que o projeto conta com a colaboração da Prefeitura Municipal que tem dispensado por meio do CAPS, profissionais médicos, psicólogos e psiquiátricos para atender aos jovens que estão em tratamento por dependências químicas. Mas destaca, que gostaria de contar com uma maior ajuda do prefeito Paulo Alexandre Matos Griffo “Paulinho de Tixa” (PSDB), para que o projeto tivesse um maior destaque na região no tratamento de jovens e adultos com dependência química.




Juca Andrade lembra que no local os jovens vivem à vontade e só vão embora quem quiser e a hora que quiser. Mas destaca que a disciplina do local é rígida, todos possuem afazeres domésticos, trabalham na horta do projeto, no cultivo de hotifrutigrajeiros, se divertem, tem atividades esportivas todos os dias e religiosas quatro vezes ao dia. O Projeto Libertar nasceu em março de 2009, e vive até hoje de doações sociais e até a área rural que funciona a Casa de Recuperação de Drogados, tem o seu aluguel pago por meio de quantias arrecadadas de doações.

O nosso projeto funciona com base nos princípios da família, da religião e do diálogo. Já até tivemos caso de paciente que fugiu, mas que voltou com as suas próprias pernas e terminou de cumprir seu tratamento e hoje vive na paz da família. Outros que se trataram aqui e voltaram para contribuir com outros jovens que querem deixar as drogas. O nosso tratamento dura 9 meses, e o nosso grande orgulho, é que mesmo com as dificuldades que passamos, muita das vezes trabalhamos com ajuda dos próprios familiares dos internos e este grande esforço tem nos brindado com o aproveitamento de 100% dos pacientes. Agora mesmo estamos precisando fazer algumas adequações do prédio da casa que serve de abrigo dos dependentes químicos em tratamento, mas está faltando material de construção e mão de obra para concluir a ampliação, que uma vez concluída vamos poder também conseguir benefícios do estado e do governo federal para manter nosso projeto que tem salvado dezenas vidas nesses quase 2 anos”, ressaltou Juca Andrade, que mantém o projeto por legítima força de vontade pessoal.




O adolescente Edvan, 17 anos, é da cidade de Itamaraju e está no Projeto Libertar em Mucuri, há 6 meses e comemora a sua vitória de ter deixado as drogas e disse que quer rasgar o seu passado de menor infrator com mais de 10 passagens na polícia por furtos para matar seu vicio. Já saiu do centro para visitar seus pais em Itamaraju por três vezes, e tão logo a visita de fim de semana ele retornou ao ambiente para continuar o tratamento.

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