O professor de educação física Adalberto França Araújo Filho, de 42 anos, foi condenado a seis anos e três meses de prisão em regime semi-aberto, por tentativa de homicídio contra sua mulher, a assistente social Luciana Brasileiro Lopo, de 34 anos. Ele foi condenado pelo júri popular realizado no Fórum Criminal de Lauro de Freitas nesta terça-feira (28), por ter obrigado a esposa a confessar uma suposta traição, em junho de 2009. Luciana foi torturada em sua residência, em Vilas do Atlântico, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador. Adalberto jogou leite fervente sobre o rosto e o corpo da vítima, cortou e quebrou seus pulsos com uma faca. Depois de quatro horas de tortura, ele exigiu que ela confessasse que o traía. O professor pediu aos familiares da vítima que a buscassem antes que ela fosse morta. A assistente social foi socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada para o Hospital Geral do Estado de onde foi transferida para o Hospital Espanhol até receber alta 11 dias depois. Ao Bahia Notícias, o advogado Fabiano Pimentel, que defende o professor, afirmou que a pena aplicada foi justa e que ele poderá ter o direito a progredir a pena para o regime aberto por já ter cumprido quatro anos de prisão enquanto processo tramitava. Pimentel também disse que não vão recorrer da decisão. O advogado acredita que, quem deverá recorrer da decisão é o Ministério Público da Bahia por desejar que fosse aplicado uma pena maior, e por considerar que o crime foi qualificado.
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